Quer trabalhar comigo?

     A escassez de mão-de-obra é grande.

     Não no Brasil, mas no exterior, sim, especialmente nos Estados Unidos. Empresas estão querendo contratar e as pessoas não estão querendo trabalhar. Qual o motivo desse fenômeno?

     Stimmy. Melhor dizendo, estímulo social - o equivalente ao auxílio emergencial do Brasil.

     Algumas franquias do Mc Donalds anunciaram que estão com extrema dificuldade de encontrar profissionais interessados em trabalhar nas lojas, justificando que o auxílio aos desempregados faz com que as pessoas queiram ficar em casa ao invés de trabalhar.

     Uma loja do Mc Donalds na Flórida, estava pagando US$50 para todos que comparecessem às entrevistas. Tudo isso para estimular as pessoas a encararem o trabalho.

     Mais de 6 milhões de americanos estão recebendo o estímulo emergencial de US$300 por semana, programados por Biden até setembro. Nunca houve tanta injeção de capital na economia americana, além do aumento da oferta monetária (dinheiro e crédito), eis o perigo de uma possível inflação na maior economia do mundo.

     Se quer trabalhar nos Estados Unidos, a hora é essa.

 

BlackBerry: Da ascensão à queda de uma líder de mercado

 

     No início dos anos 2000, existia uma empresa que se tornava pioneira no conceito de smartphone: Blackberry - que permitia permitia ter o teclado do computador na palma da sua mão.

     A Blackberry surgiu em 1984 e cresceu muito rápido, criando fama no setor de telecomunicações. Se você tem seus 20 e alguns anos, se tornou normal você ter um celular com funções semelhantes de um computador, mas no começo do século não era assim. A inovação de ter um teclado, enviar e-mails, app de mensagens, programa do office e até armazenamento na nuvem era de fato uma realidade inovadora da Blackberry.

     Além de produtos disruptivos, a estratégia de marketing fez toda diferença ao escolher e trabalhar o seu nicho: empresários!

     Eis a questão, como um aparelho se tornou líder de mercado, revolucionou ao criar a categoria smartphone e conseguiu sumir tão rápido?

     É porque surgiu um cidadão chamado Steve Jobs para atrapalhar os planos da empresa. Em 2007 a Apple lança o iPhone, como o produto que você poderia ouvir suas músicas favoritas, ver vídeos, acessar mapa das cidades, tudo isso na palma da mão e com um teclado touch. A forma como as pessoas estavam consumindo a tecnologia havia mudado, quase ninguém estava interessado em dados técnicos, as pessoas queriam saber como aquilo facilitaria a vida delas no dia a dia.

      O BBM, Black Berry Messenger já existia muito antes do WhatsApp e era um sucesso. O problema é que ele só funcionava em aparelhos Blackberry e o resto você já conhece, surgiu o WhatsApp que hoje vale bilhões.

     A Blackberry ainda conseguiu liderar o mercado durante alguns poucos anos. A partir de 2011,  queda foi iminente. Sua loja de apps perdia muito para a AppStore e Google Play. A empresa parou de fabricar aparelhos e passou a licenciar a marca para fabricantes. 

     Recentemente, a Blackberry anunciou que nesse ano vem um lançamento para tentar ressurgir no mercado.

Jordan: A metonímia

 

    Por que algumas marcas ganham status de produtos e outras não?

   Você provavelmente já leu histórias de superação de atletas, afinal de contas, o esporte é feito de suor, de muitas vitórias, algumas conquistas e incontáveis derrotas. É exemplo de motivação, onde grandes personagens constroem histórias, mas outros vão além e esse é o caso de Michael Jeffrey Jordan, que hoje completa 58 anos. 

    O Brasil é considerado o país do futebol, a única seleção penta campeã mundial e com vários craques ao longos dos anos. Nos anos 80, o Brasil elegeu o vôlei como o esporte secundário, depois da Geração de Prata, nos jogos olímpicos de Los Angeles e Michael Jordan fez o basquete ir para outro nível e me fez gostar da modalidade. Lá na década de 90, eu ainda criança, mal poderia imaginar que esse camarada ia servir de inspiração em vários momentos da minha vida. Sua biografia é uma aula de resiliência e determinação.

    Mas vamos lá, a melhor maneira de ser lembrado, é sendo o primeiro na mente do seu público e quando falamos de basquete, impossível não lembrarmos de Michael Jordan, que naturalmente, deu início a uma nova categoria: de gênio.

    A metonímia do basquete.

O desafio da captação de aluno para 2021

    O ano era 2017, estava dedicado ao meu projeto de verticalização acadêmica no Mestrado com o foco em estratégia e mergulhei no mundo das IES- Instituições de Ensino Superior, onde era tudo extremamente novo pra mim.

    Na oportunidade, eu procurei falar basicamente sobre o PROCESSO DE FORMAÇÃO DE ESTRATÉGIA NAS IES, por acreditar na relevância do assunto para um setor que estava passando por algumas mudanças e o amanhã ainda estava desconhecido, devido o comportamento do consumidor, no caso, os alunos. Várias ameaças estavam surgindo na perspectiva tecnológica, financeira e política.

    Hoje, é desnecessário fazer uma retrospectiva sobre os impactos causados pela pandemia, no qual tem o setor educacional como um dos mais prejudicados e o objetivo é tratar sobre os desafios que 2021 está impondo para as IES do Brasil.

    O Ministério da Educação anunciou o retorno das aulas do ensino superior para março de 2021, mas a questão principal é: Como captar aluno nesse cenário? Assim, vamos listar alguns pontos críticos que as IES deverão ter habilidades para convencer os potenciais alunos em matrícula.

• Desemprego em alta
• Renda comprometida
• Incertezas sobre o futuro
• Receio do retorno as aulas e contrair o vírus 

    

    Outra situação que deixou mais difícil ainda a situação, foi o ENEM, com datas das provas em 17 e 24 de janeiro. Mas qual o impacto disso? O problema não é apenas a data da prova, mas sim a data do resultado do ENEM, levando em consideração que a maioria dos alunos se valem da nota do ENEM para obter descontos nas IES, como nos últimos anos, consequentemente as IES deverão prorrogar o período de captação até abril.

    Com a crise econômica, é óbvio que as políticas de descontos (um dos maiores fatores para a captação de aluno) começaram a cair em 2015 com a redução dos beneficiários do FIES.

    Para quem ainda resistia ao modelo digital de captação de aluno, esse ano se torna mais que real, ou seja, a presença online é cada vez mais importante na captação de alunos, gerando uma necessidade de investimento no marketing digital, não somente com a presença nas redes sociais, mas principalmente com ferramentas de relacionamento.

    Estudar estratégia é desafiador, porque precisamos olhar sempre pra frente.

    Que todo esse cenário pandêmico passe o mais rápido possível, para que mais um segmento tão importante para a nossa sociedade não seja ainda mais prejudicado, o que impactará em gerações futuras.