terça-feira, 27 de setembro de 2016

O poder do elogio


     A arte de elogiar quase sempre é interessante, o grade dilema é que algumas pessoas tem enorme dificuldade em tecer um elogio sem a conjunção que põe todo o elogio a perder, que é a conjunção MAS. 

     O elogio é um dos principais ingredientes para a construção da autoestima e segurança, então, após um elogio, mesmo sem perceber, as pessoas falam que você é bom, mas precisa melhorar nisso e naquilo. Na verdade, não precisamos fazer as duas coisas ao mesmo tempo, o elogio é muito mais eficaz quando você se propõe apenas a elogiar. A crítica é essencial, porém, elogiar com ressalva é a pior ação para as relações, logo lembramos que para cada ação existe uma reação.

     Definitivamente, você vai sentir a diferença quando elogiar um gesto, sem as ressalvas de sempre. Por vivermos numa sociedade com grandes tendências críticas para os erros, perdemos muitas vezes o contato com a valorização das conquistas e o elogio espontâneo. Descanse sua onipotência de sempre ter algo a considerar, ensinar ou julgar. Exercite a humildade de reconhecer e apenas o que é digno de ser imitado, afinal de contas, o som mais doce de todos é o elogio.

   

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Superando limites

    
      As pessoas com deficiências tradicionalmente discriminados pela sociedade e desmotivados pela sua própria condição existencial, tem nas competições paralímpicas ou paraolímpicas como ainda gosto e aprendi a chamar, uma oportunidade para elevar sua auto-estima, direta ou indiretamente, além de provar para todos o seu valor como atleta e cidadão.

     Em Natal, temos Clodoaldo Silva, bateu recorde, ganhou medalhas de ouro e por último ascendeu a pira olímpica, um ícone. Contudo, a maior glória das olimpíadas dos deficientes, não está somente na conquista de medalhas e na própria competição, está sobretudo no exemplo que esses atletas passam para milhares de pessoas que vivem estigmatizados por suas deficiências físicas e mentais. Se cada um dos atletas das olimpíadas tem sua história específica de sofrimento e superação dos seus próprios limites, cada atleta paraolímpico carrega uma história de fazer filme para cinema. Existe atletas que nasceram com deficiência e aqueles que adquiriam e se adaptaram ao novo mundo. O atleta paraolímpico, antes de competir nacional ou internacionalmente, teve que competir com ele mesmo, sem dúvida, superar esse primeiro obstáculo subjetivo não tem medalha que possa premiá-lo.

     Todos reconhecem a dimensão psíquica, física e social do esporte paraolímpico, o que é muito significativa para os atletas, mas também contribui para a construção de um mundo verdadeiramente pluralista, que sabe conviver e respeitar as diferenças, sejam elas quais forem.